China prepara transição para economia com futuro “verde”
(Alpha Test Xinhuanet)
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Beijing, China (Alpha Test Xinhuanet) – A China está em passo rápido em sua transição para uma economia verde, ao passo que o país está tomando passos concretos e inovadores para tal fim, segundo um especialista ambiental.
A China se tornou o maior mercado inspirador do mundo em termos de reformas energéticas e inovações na abordagem de desenvolvimento, avaliou Zou Ji, CEO e presidente da Energy Foundation China, em uma entrevista à Xinhua.
A transição de combustíveis fósseis para energia renovável está acelerando na China, que tem a maior capacidade instalada de energia solar e eólica no mundo, enquanto avanços de tecnologia estão rebaixando os custos de produção e elevando a eficiência energética, segundo Zou.
“Ao dirigir de carro do noroeste de Beijing a Hebei, você verá muitas turbinas eólicas. Caminhando nas ruas de Shenzhen, você descobrirá que todos os táxis e ônibus são veículos elétricos. Isso não foi visto e era inimaginável uma década atrás”, disse Zou.
Ele acrescentou que a China está totalmente ciente da importância estratégica do crescimento verde, adotando uma série de leis, políticas e iniciativas para buscar ar, água e solo mais limpos.
Zou destacou que ele ficou impressionado quando o país fez da prevenção e controle da poluição uma das “três batalhas duras” desde 2017, e que a China está desempenhando um papel dirigente na promoção e implementação o Acordo de Paris sobre a mudança climática.
A China prometeu acabar com o aumento nas emissões de dióxido de carbono até 2030, uma meta que Zou estima pode ser alcançada com antecedência devido a um pico mais baixo do que esperado.
Como uma organização de caridade dedicada ao desenvolvimento energético sustentável da China, a Energy Foundation China tem apoiado as iniciativas verdes do país durante 20 anos, financiando mais de 2.700 projetos com um valor total de mais de US$ 300 milhões até o final de 2018.
As estratégia de longo prazo da China para descarbonização, a Iniciativa do Cinturão e Rota, assim como diálogos e cooperação internacionais, estão entre as prioridades do trabalho futuro da organização, segundo o CEO.
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